sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

QUANDO FALAR DE AMOR...

Quando falar sobre amor, finja nada conhecer,

para absorver cada frase que brote do coração.
Quando falar sobre a dor,
deixe abertas as janelas da alma para compreender
que amor e dor são tão parecidos que até os confundimos,
ao vê-los bem de pertinho.
Quando falar sobre a paz,
faça-o no rumor da guerra, para ser ouvido na mais alta voz.
Quando falar sobre sonhos,
acorde, para vivê-los na melhor lucidez do seu dia.
Quando falar de amizade,
estenda a mão aos seus inimigos,
para que possa provar a si mesmo
aquilo que gosta de dizer aos outros.
Quando falar de fome,
faça um minuto de jejum,
para lembrar daqueles que jejuam todos os dias,
mesmo sem querer.
Quando falar de frio, abrace alguém.
Quando falar de calor, estenda a mão.
Quando estender a mão, sustenha o braço para que perdure.
Quando falar de felicidade, acredite nela.
Quando falar de fé,
cerre os olhos para encontrar a razão daquilo em que crê.
Quando falar de Deus, faça-o pelo silêncio de sua fé.
Quando falar de si mesmo,
aprenda a calar, para entender o amor, a dor, a paz, os sonhos....
Ah quando tudo isso acontecer...será estupendo
Quão bom e quão suave é que sejamos contemplados pelo amor
Por isso quando falar de amor...
fale de coração.

O SILÊNCIO DOS LOBOS



"Pense em alguém poderoso.
Essa pessoa briga e grita como uma galinha ou olha em calmo silêncio, como um lobo?
Lobos não gritam.
Eles têm uma aura de força e poder.
Observam em silêncio.
Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.
Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.
Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos.
Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando... sem tempo para debates fúteis.
Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão...
quem silencia e continua a trabalhar mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.
Olhe... Sorria... Silencie... Vá em frente...
Por alguma razão, provavelmente cultural...
somos treinados para a (falsa) idéia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques.
Não é verdade.
Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir.
Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal.
Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça.
Você pode escolher o silêncio.
Além disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados...
como defendeu Xenócrates, mais de trezentos anos antes de Cristo, ao afirmar:
"ME ARREPENDO DE COISAS QUE DISSE, MAS JAMAIS DE MEU SILÊNCIO".
Responda com o silêncio, quando for necessário.
Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais.
Use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não ter que responder em alguns momentos.
Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas.
E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.

A autoria dele é atribuída a Aldo Novak: