sábado, 18 de abril de 2009


Domingo, 08 de Fevereiro de 1998


Uma sensação agradável de missão cumprida está presente no dia de hoje. Todos dormem até mais tarde, enquanto Elaine participava de uma caminhada junto aos adventistas pelas montanhas que cercam a região.
Ao despertarem recebem a primeira homenagem do dia, Márcia, Marcílio e Eduardo oferecem uma carta aos amigos:
Lagoa dos Gatos, 08 de fevereiro de 1998-02-03

Aos meus amigos(as)
Gostaria de escrever-te hoje, uma carta bem original. Diferente em sua essência e estilo, de tudo o que já te falei.
Uma carta original, sem desencantos, sem a mínima rasura ou cochilo. Nenhuma gota de tristeza molhando a folha. Nenhuma nota destoando a mensagem. Que ao lê-la, teu coração pulsasse mais rápido, teus olhos brilhassem mais e teus lábios pudessem sorrir, comovidos. Uma carta singela e espontânea que deixasse um pouco mais feliz e realizado. É muita pretensão, sem dúvida, mais eu queria. Eu queria porque e quero bem.
Queria encher este envelope de flores, de estrelas, de sorrisos de palavras significativas ao nível de tua bondade. Queria pôr dentro deste envelope todos os corações que te apreciam incondicionalmente.
Para ser original não comprei presente, resolvi dar-te algo que ninguém pode te dar, porque esse presente não está a venda. É o que tenho de mais precioso, porque é um pouco de nós mesmos. É uma chavinha especial que abre o cofre interior, onde se encontra tudo o que há de mais puro, verdadeiro, sagrado e pessoal... Essa chavinha não é de ouro mas, tem um valor imenso porque vai embalada com aquela vontade de só fazer o bem, só ajudar, não atrapalhar nunca.
Se quiseres, pode chamá-la de amizade.


Com um sincero e cordial abraço. Márcia, Marcílio e Eduardo"

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