segunda-feira, 19 de julho de 2010

MEMORIAS VIVAS E REAIS.

Tentaram roubar-me a Alma.
Ainda bem que já a “encontrei”.
Como sempre foi.

Nunca fiz mal a ninguém.
Vivo o meu quotidiano.
Como posso.
Como Sei e consigo.
Ajo sempre fiel ao que sou.
“Discuto” muito com o meu eu.
É meu.
Sim? Têm razão.
Também sou capaz de não me perceber a mim mesmo?
Que hei-de fazer???,
sugiram-me!!!
Nunca me vi de outra forma.
Como poderia ser de outro modo?
Mais “real”?
“Concreto”?
Despindo os sonhos e a irrealidade de que me componho?
Sei que sou complexa.
Difícil.
Controversa, mas afável.
Tento…
tento na minha identidade assumida “encontrar-me” a cada crepúsculo que busco e rebusco, a cada instante, a cada momento, do meu sonhar.
Habito sonhos que contemplam um Firmamento doce.Tranquilo.
Perfeito.
Definido de simplicidade que me encanta.
As estrelas.
As inúmeras Constelações.
Os Astros todos lá no Alto enternecem-me.
Fascinam-me.
Adoro o “Céu”.
Adoro “roubá-lo” ao Criador.
Às vezes só para mim.
Fujo agarrado a ele.
Bem apertado a mim.
Ao que consigo ser.
Sentir.
Estar.
Quase sempre nunca me arrependo de ser simples.
Discreta.
Despercebida por ausência de entendimento.
Mas, Por Favor, nunca tentem “levar-me” a Alma!
É pura.
Não ofende.
Não fere ou magoa ninguém.
Nunca o faria de proposito.
Prefiro ver-me sofrer,
do que ver os outros na dor.
Na imensidão do seu normal existir de sofrimento.
Do que sentem, pensam, são e amam.
Possuo filho que sorri,
terna e constantemente para mim.
Adoro que me sorri, como o faz.
Meigamente.
Com beleza e pureza do seu Ser.
Franco.
Aberto.
Livre.
Delicioso.
Feliz.
Repleto de bem-estar.
Bonomia.
Eu retribuo sempre.
Isso nunca o esqueço, podem ter a certeza.
Mas, POR FAVOR, nunca tentem “roubar-me” a Alma.
Nunca!
Nem por brincadeira!
É que sou demasiado séria.
Ainda bem que já a “encontrei”.

PENA.
SOB O OLHAR DE LEONE LACERDA

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