quinta-feira, 4 de junho de 2009

...BORBOLETAS SEMPRE VOLTAM...



Leone Querida!!!!

Que redesenho seu diário, novo layout, mais clean, mais soft.
E os últimos posts muito interessantes. Desculpe a ausência mas nem uma piscadela para o MEU OLHAR ANTROPOFÁGICO eu pude dar, atarefadíssima... Mas hoje resolvi relaxar e por a prosa e a poesia em dia...


Primeiramente eu é quem agradeço a você a companhia[mesmo ausente] no show do Gui e o CD é um souvenir[a lembrança pela lembrança]. Amizade não apenas habita o nosso coração, mas a mente também. E note que esse foi o pré-lançamento do LOTUS, que ainda será amplamente divulgado... mas já desperta a sensibilidade de agrupar os títulos para falar de amor a você, que meiga é Hannah.


Bem, quanto aos homens, deixe que pensem que estão no controle, sobretudo com o controle da TV, pois há muito já criamos um controle para controlá-los com candura, ternura e prazer... Metaforicamente falando, lógico...


Deixo aqui os versos do já saudoso e estiloso Zé Rodrix e Tavito:


As fronteiras do amor


Fica então combinado (pro mundo seguir seu caminho)

que só tem importância o que foi pra valer no coração,

e o que tenha ocorrido por tédio

angústia ou assédio, não teve valor,

porque foi só um jeito-sem-jeito

de testar as fronteiras do amor



Fica então combinado que nada que se fez sozinho

foi assim mais real que uma pedra no lago da ilusão:

só desejo de ser desperdício,

um resto de vício nascido da dor

de sentir que era o único jeito

de testar as fronteiras do amor...



Porque o amor tem fronteiras, sim.

as que a gente entender que tem,

como um porto em que se chega

pra depois nunca mais voltar....



Porque o amor é um barco a dois

onde nunca se rema só

e se dorme em pleno mar

esperando o nascer do sol....



Fica então acertado que vale, a partir desse instante,

o que sempre valeu quando a vida era apenas mais real:

arrancadas as ervas amargas

o campo prepara,

sem medo ou rancor

a colheita da flor encantada

que ainda se chama amor.

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